No artigo Ensaios e anseios de um pensador da linguagem: Leminski, anos 1980*, ela o descreve: “Paulo Leminski (1944-1989), nascido em Curitiba, costumava pensar-se como um misto de polaco e negro: o paterno sobrenome estrangeiro aliava-se ao sangue negro da família materna. De austera formação, tendo sido aluno do seminário dos monges beneditinos, possuía conhecimento de línguas antigas (grego e latim) e também de modernas, em número expressivo.”
A poesia de Paulo Leminski trabalha a idéia de dissolução do limite entre prosa e poesia, erudito e popular, história e filosofia, comunicação e informação.
Leminski é também um dos poetas mais populares da literatura brasileira. Sua obra, marcada pela irreverência, gera familiaridade e nos encoraja a leitura.
No post de hoje, convidamos várias vozes da nossa comunidade ( professores e professoras, mães de alunos e funcionários) para fazer a leitura da lista preparada carinhosamente pela Renata.
Convidamos todos vocês para um pequeno exercício de suspensão nesse tempo de preocupação, incerteza e angústias para ouvir essa seleção e essas vozes.
E como recomenda o poeta numa passagem do livro Catatau (1975):
“repara bem no que não digo”.
Boa experiência!